quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Estátua da Lliberdade

                                Estátua da Liberdade
Estátua da Liberdade (em inglês: The Statue of Liberty; em francês: Statue de la Liberté), cujo nome oficial é A Liberdade Iluminando o Mundo (em inglês: Liberty Enlightening the World; e em francês: La liberté éclairant le monde), é um monumento inaugurado em 28 de outubro de 1886, na Ilha da Liberdade, na entrada do Porto de Nova Iorque.
O Monumento comemora o centenário da assinatura da Declaração da Independência dos Estados Unidos e é um gesto de amizade da França para com os Estados Unidos.
Foi projetada e construída pelo escultor alsaciano Frédéric Auguste Bartholdi (1834-1904), que se baseou no Colosso de Rodes para edificá-la. Para a construção da estrutura metálica interna da estátua, Bartholdi contou com a assistência do engenheiro francês Gustave Eiffel, mesmo engenheiro da Torre Eiffel.
   
  Dimensões e composição:

A estátua mede 46,50 metros (92,99 metros contando o pedestal). O nariz mede 1,37 metros. O conjunto pesa um total de 24.635 toneladas, das quais 28 toneladas são cobre, 113 toneladas são aço, e 24.493 toneladas de cimento no pedestal. Com as suas 24.635 toneladas, é atualmente a estátua mais pesada do mundo, segundo o Guinness Book.Ficou entre os semi-finalistas do concurso das sete maravilhas do mundo moderno.
São 167 degraus de entrada até o topo do pedestal, mais 168 até a cabeça e por fim outros 54 degraus levam até a tocha, o que, somados, consistem em um total de 389 degraus.
Antigamente a frase escrita no pedestal era:
"Venham a mim as multidões exaustas, pobres e confusas ansiosas pela liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade... Eu guio-os com a minha tocha. (Emma Lazarus, 1875)"           
                          
                                      História:
A estátua, que tem altura total 92,9 m, sendo 46,9 m correspondendo à altura da base e 46 m à altura da estátua propriamente dita, foi um presente de Napoleão III, como uma forma de premiação aos Estados Unidos, após uma vitória em batalha travada contra a Inglaterra.
O historiador francês Edouard de Laboulaye foi quem primeiro propôs a idéia do presente, e o povo francês arrecadou os fundos necessários para que, em 1875, a equipe do escultor Frédéric Auguste Bartholdi começasse a trabalhar na estátua de dimensões colossais.
O projeto teve vários atrasos, porque naquela época não era conveniente do ponto de vista político que, na França imperial, se comemorassem as virtudes da ascendente república norte-americana. Não obstante, com a queda do Imperador Napoleão III, em 1871, revitalizou-se a idéia de um presente aos Estados Unidos. Em julho daquele ano, Bartholdi fez uma viagem aos Estados Unidos e encontrou o que ele julgava ser o local ideal para a futura estátua - uma ilhota na baía de Nova Iorque, posteriormente chamada Ilha da Liberdade (batizada oficialmente como Liberty Island em 1956).
Cheio de entusiasmo, Bartholdi levou avante seus planos para uma imponente estátua. Tornou-se patente que ele incorporara símbolos da maçonaria em seu projeto - a tocha, o livro em sua mão esquerda, e o diadema de sete espigões em torno da cabeça, como também a tão evidente inspiração ligada à deusa Sophia, que compõem o monumento como um todo.
Por meio desta foi dado "sabedoria" nos ideais da Revolução Francesa. O presente monumental foi, portanto, uma lembrança do apoio intelectual dado pelos americanos aos franceses na sua revolução, em 1789.
A estátua foi montada em solo francês e ficou pronta em 1884, sendo então desmontada e enviada para os Estados Unidos em navios, para ser remontada em seu lugar definitivo. A construção do pedestal que serve como base do monumento ficou a cargo dos norte-americanos. Em 28 de outubro de 1886 milhares de pessoas acompanharam a cerimônia de inauguração do monumento.
Funcionou como farol, de 1886 a 1902, tendo sido pioneiro na utilização elétrica dentre os faróis, tendo em vista que até então utilizavam-se tochas no lugar de lâmpadas elétricas.
Inicialmente os visitantes podiam subir por escadas até a tocha da estátua, entretanto, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, houve um ato de sabotagem coordenado pelo governo alemão que danificou a tocha e um pedaço do vestido da estátua. Após o episódio, que ficou conhecido como "explosão Black Tom", não foi mais permitida a visitação da tocha.
                                Impacto cultural:
Após sua inauguração, a estátua da liberdade rapidamente se converteu em um ícone da cidade de Nova Iorque e até mesmo, de todos os Estados Unidos, sendo atualmente considerada como um símbolo nacional. Não é incomum o lançamento de moedas e selos postais com a figura da estátua.
A imagem da estátua é adotada como logotipos de empresas, companhias cinematográficas, cursos de idiomas, agências de turismo, entre outros. Aparece recorrentemente em filmes e programas de TV, sobretudo quando estes desejam destacar que a filmagem se passa nas cercanias da cidade de Nova Iorque.
A identidade dos norte-americanos com a estátua é tamanha que a população, carinhosamente, a apelidou de "Miss Liberty" (Senhorita Liberdade).
No restante do mundo o monumento também é freqüentemente mencionado, não sendo incomum a adoção de réplicas da estátua em diversas cidades como Maceió, no Brasil, Leicester, na Inglaterra, ou Misawa, no Japão.


                                  Situação atual:
A estátua sofreu uma grande reforma em comemoração do seu centenário, sendo reinaugurada em 3 de julho de 1986. Foi feita uma limpeza geral na estátua e na sua coroa que, corroída pelo tempo, foi substituída. A coroa original está exposta no saguão. Na festa da restauração, foi feita a maior queima de fogos de artifício já vista nos Estados Unidos até então.
Depois do atentado terrorista contra o World Trade Center, em 11 de setembro de 2001, que resultou no desabamento das torres gêmeas, a subida à coroa foi proibida, por motivos de segurança. Porém, a 4 de julho de 2009,a visitação da coroa foi reaberta, depois de 8 anos fechada ao público.

                                      Visitação:
Para visitar a estátua é necessário a compra de bilhetes turísticos que incluem o transporte via Ferry Boat até a ilha da liberdade. Normalmente, os passes permitem acesso total à ilha onde está a estátua, mas o visitante não tem permissão para adentrar no monumento. Ingressos que permitam a entrada no monumento são fornecidos mediante o pagamento de taxas extras, entretanto, desde outubro de 2011 não está sendo mais permitido nenhum tipo de acesso ao monumento, pois o mesmo encontra-se em reforma, devendo ser reaberta em outubro de 2012.
Outra possibilidade é chegar até a ilha por meio de um water taxi, serviço que realiza transportes aquáticos com uso de barcos mais velozes e confortáveis que os ferry boats, eliminando a longa espera em filas antes do embarque. Entretanto, nesse caso o custo é mais elevado do que o praticado pelo transporte via balsa.
Após os atentados de 11 de setembro a visitação passou a ser controlada mediante um esquema de segurança muito similar ao adotado nos aeroportos norte-americanos. Antes de entrar em qualquer embarcação que se dirija à estátua, o visitante deverá, obrigatoriamente, passar por uma checagem de segurança. Toda bagagem de mão deve ser verificada em máquinas de raios X e todos os visitantes devem passar, sem sapatos, por um detector de metais. É proibido o transporte de qualquer item potencialmente perigoso dentro das balsas, tais como facas, armas, isqueiros, drogas ilegais entre outros.Assim como nos aeroportos, a vistoria é acompanhada por agentes federais que têm autoridade para proceder revistas corporais caso julguem necessário.
Além da estátua, na ilha o visitante pode caminhar pelo parque existente no local, vislumbrar o famoso skyline de Manhattan, alimentar-se em uma das lanchonetes ali existentes e visitar a loja de presentes e souvenirs.
 
                                       Réplicas:
A cidade de Paris também possui três monumentos semelhantes a Estátua da Liberdade, que foram utilizados como modelos para a construção da estátua doada aos Estados Unidos.
                                          Brasil:
Alagoas
Segundo o historiador Benedito Ramos, a réplica, que hoje está no Museu da Imagem e Som de Alagoas, teria sido feita pela Fundição Val d'Osne na virada do Século XIX para o Século XX e chegou a Alagoas em 1904. Ela foi feita juntamente com as estátuas dos animais (o leão, a leoa, o javali e o lobo, localizadas na Praça Dois Leões, em Jaraguá), a da divindade (Mercúrio – pertencente ao acervo da Associação Comercial de Maceió) e as das quatro crianças, que ficam na Praça Deodoro.

Rio de Janeiro
A Estátua da Liberdade que existe na Praça Miami, Bangu, Rio de Janeiro, foi feita por Frédéric Auguste Bartholdi em 1899, por encomenda do Barão do Rio Branco para comemorar o 10º aniversário da República do Brasil. Até 1940 a estátua era de propriedade da família Paranhos. Em 1940 ela foi passada para o Estado da Guanabara. Em 20 de Janeiro de 1964, Carlos Lacerda, governador do Estado da Guanabara colocou a estátua na Praça Miami.

Santa Catarina

Réplica da estátua da Liberdade medindo 57 metros de altura está localizada às margens da rodovia BR-101, na cidade catarinense de Barra Velha.[25] . Na base dessa réplica está instalada uma loja da Havan, a qual foi a responsável pela construção da estátua, cujo peso é de 200 toneladas, excluindo-se o pedestal. Apesar do proprietário manter outras réplicas em outras lojas de sua rede, o monumento localizado na cidade de Barra Velha chama atenção por se tratar da maior estátua existente em território brasileiro, superando inclusive a altura do Cristo Redentor.

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